« Home | Sentimentos em Disputa » | Porque um gesto vale mais que mil palavras... » | Um Tributo à Tate Modern » | Jack Sparrow Forever!! » | Surpresa de Verão » | Afinal o "fast food" é bom... » | Americana sob rodas » | Desagregação Familiar » | Indignação e Falta de Respeito » | Fábula Adulta »

O regresso do Salvador

O Superhomem está de volta ao cinema, 19 anos após o 4º filme com Christopher Reeve, no entanto, ao longo do tempo muita polémica se gerou e várias versões foram surgindo sendo a que mais avançou tinha Tim Burton na cadeira de realizador (seria um filme completamente diferente e creio que mais interessante na senda do que foram os 2 primeiros filmes do Batman) e Nicholas Cage como o heroi da capa vermelha.
A história deste regresso retoma o argumento dos 2 primeiros filmes no ponto em que o Super Homem deixou a Terra para tentar descobrir o seu planeta natal (Krypton), a questão é que 5 anos passaram desde então e quando este regressa tudo parece ter mudado...desde a reacção das pessoas até à sua amada Lois Lane que, entretanto, encontrou um novo par (mas não um novo amor) e tem um filho (num previsivel, mas interessante twist do filme).
Para quem tem ideia de encontrar um blockbuster cheio de adrenalina, pancadaria e acção a "200 à hora" pode desistir, estamos em face de um filme mais intimista e centrado nas personagens. A ideia do desaparecimento do Super Homem durante 5 anos é bem explorada e leva a questionar se a humanidade precisará ou não de um salvador... o filme tem 2 sequências que demonstram bem a questão transposta para a nossa realidade, o caso do avião e o individuo em queda (duas imagens fortes que puxam para a memória do 11 de Setembro).
O realizador Bryan Singer, após os dois primeiros filmes dos X-Men, resolveu pegar no seu personagem preferido de BD e o resultado, no cômputo geral, é um filme com boas ideias, no entanto, não deixa de transparecer que poderia ter sido melhor, caso o argumento tivesse mais força, nomeadamente, a ideia por detrás do plano de Lex Luthor (Kevin Spacey). Fico triste por Singer não ter realizado o terceiro filme da saga muntante já que teria um argumento superior e poderia ter ser o melhor da triologia, sob o seu comando...
No que diz respeito aos actores, Brandon Routh é um Clark Kent/Superhomem competente e muito parecido fisicamente com Christopher Reeve, no entanto, falta-lhe mais emoção já que o seu rosto está sempre igual, qualquer que seja o momento. Lois Lane foi entregue a Kate Bosworth, num acerto de casting numa actriz que demonstra força e garra para interpretar a personagem, aguardo as sequelas para confirmar, ou não, esta ideia. O vilão interpretado por Kevin Spacey, mantém a chama e a ironia que outrora lhe deu Gene Hackman, mas não deixa de ser penoso ver um actor desta categoria num papel assim.
O filme é também sobre o amor e o reencontro de dois seres que se amam após um longo interregno, demonstrando que existe sempre uma hipótese de regresso quando o amor é mais forte do que a Vida. A personagem de Jason (Tristan Lake Laebu) cria expectativa para os proximos filmes, sera que vamos ter um Super Boy?
Se procuram um filme de aventuras que alia o intimismo à acção não faltem à chamada, no entanto, é compreensivel o porquê da falta de afluência às bilheteiras nos EUA, quando o destaque é das personagens e não da acção.
Carpe Diem.
PS: Antes do inicio do filme vi 2 trailers/teasers que irão dar que falar, o novo Bond (Daniel Craig parece-me muito duro para ser um Bond) e o novo Michael Bay que ressuscita um comic/serie de animação no filme "Transformers"... é caso para perguntar se a nostalgia também estará a regressar ao cinema?

Amor... quem me dera a mim que fosses o S.H. para poderes vir aqui ter comigo a este calhau perdido no meio de um oceano que nos separa... Adoro-te muito da tua Hello Kitty

Meu Amor:
Realmente, existem pessoas ou personagens, tal como esse que utiliza o nome de Benedictum XXVI, que é um simples e mero frustrado que nem sabe o que diz, já que diz tanta coisa tola... Sabe lá ele o que nós sabemos, seja pelo Amor, seja pela dor ou mesmo pelo nome que utilizamos para nos identificarmos.... visto que são nomes de código e não de falta de personalidade... ele é que se esconde de forma enganosa... quem sabe dar o seremão é que não anda por aí a espalhá-lo aos 7 ventos... Benedictum faz um favor a todos e deixa o seremão para os peixes, que esses sim... estão habituados, quanto a ti meu Carpe Diem... continuo a adorar-te muito e tenho muitas saudades tuas e dos passeios no Guincho... beijos de quem te quer aquecer a Alma.. Hello Kitty

Enviar um comentário